7 Erros Comuns em Cálculos Trabalhistas que Podem Comprometer Todo o Processo
- AG Cálculos

- 12 de ago.
- 2 min de leitura
Conheça os 7 erros mais frequentes em cálculos trabalhistas que advogados e empresas cometem — e como evitá-los.
Um erro em cálculo trabalhista pode custar acordos recusados, impugnações aceitas ou até mesmo a perda de credibilidade profissional.
Seja no início do processo, em fase de liquidação ou execução, muitos advogados, empresas e contadores cometem deslizes que passam despercebidos — até que seja tarde demais.
Neste artigo, vamos listar os 7 erros mais comuns em cálculos trabalhistas e mostrar como evitá-los com precisão técnica e segurança jurídica.
1. Calcular apenas parte do período contratual
📉 Erro comum: incluir só alguns meses no cálculo de horas extras ou adicionais.
📌 Exemplo real: Contador considerou 1 mês de jornada, mas o contrato durou 2 anos.
✅ Como evitar: sempre utilize os marcos exatos de admissão e desligamento, mesmo em contratos com interrupções.
2. Não considerar a evolução salarial
📉 Erro comum: usar o último salário-base para todo o período trabalhado.
📌 Isso distorce direitos como férias, 13º proporcional e horas extras acumuladas.
✅ Como evitar: aplique a média ponderada quando necessário ou atualize os salários conforme convenções coletivas e promoções.
3. Ignorar reflexos corretamente
📉 Erro comum: calcular horas extras, mas esquecer dos reflexos em:
DSR
Férias + 1/3
13º salário
FGTS
Aviso prévio
✅ Como evitar: sempre aplique os reflexos de forma encadeada, conforme a súmula 264 do TST e a CLT.
4. Não aplicar corretamente a SELIC (pós ADC 58)
📉 Erro comum: usar juros de 1% ao mês e TR após a ADC 58.
📌 Hoje, aplica-se:
IPCA-E até a distribuição
SELIC a partir da distribuição
✅ Como evitar: atualize sua metodologia. A decisão da ADC 58 tem efeito vinculante e já impacta decisões em todo o país.
5. Calcular verbas já pagas ou não devidas
📉 Erro comum: incluir férias pagas, multa de 40% do FGTS quando não há despedida sem justa causa, ou verbas constantes em acordo.
✅ Como evitar: confronte o holerite, TRCT e recibos. Use planilhas de conferência detalhada.
6. Aplicar horas extras de forma linear (sem análise da jornada real)
📉 Erro comum: supor que o trabalhador fazia sempre 2 horas extras por dia, sem base em provas.
✅ Como evitar: use cartões de ponto, depoimentos e médias reais. Evite ficção matemática.
7. Usar planilhas prontas sem revisão técnica
📉 Erro comum: copiar modelos da internet ou confiar 100% em sistemas automatizados sem validação.
✅ Como evitar: revise item por item, compare com a jurisprudência atual e, se possível, consulte um perito de confiança.
Conclusão
Os erros em cálculos trabalhistas não são apenas números errados:Eles representam acordos perdidos, honorários reduzidos e reputações abaladas.
✅ Para evitar isso, escolha profissionais especializados em cálculos judiciais trabalhistas e exija metodologia clara, revisão dupla e responsabilidade técnica.





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